terça-feira, 27 de maio de 2008

A quinta da Bacalhoa


A Quinta da Bacalhoa é uma antiga propriedade da Casa Real Portuguesa. Esta, com o seu famoso Palácio da Bacalhoa (ou dos Albuquerques), situam-se em Azeitão, mais precisamente na pequena aldeia de Vila Fresca de Azeitão. É considerada a mais formosa quinta da primeira metade do século XVI, ainda existente em Portugal.No século XV pertenceu, como quinta de recreio, a João, Infante de Portugal, filho do rei D. João I. Herdou-a sua filha D. Brites, casada com o segundo Duque de Viseu e mãe do Rei D. D. Manuel I. Ainda existentes os edifícios, os muros com torreões de cúpulas aos gomos e também o grande tanque foram beneficiações mandadas construir por D. Brites.


Esta quinta viria a ser vendida em 1528 a D.Brás de Albuquerque, filho primogénito de D. Afonso de Albuquerque. O novo proprietário, além de ter enriquecido as construções com belos azulejos, mandou construir uma harmoniosa «casa de prazer», junto ao tanque, e dois robustos pavilhões, juntos aos muros laterais. Nos finais do século XVI, esta quinta fazia parte de morgadio pertencente a D. Jerónimo Teles Barreto — descendente de Afonso de Albuquerque. Este morgadio — em que estava incluída a Quinta da Bacalhoa — viria a ser herdado por sua irmã, D. Maria Mendonça de Albuquerque, casada com D. Jerónimo Manuel — da Casa da Atalaia — conhecido pela alcunha de «Bacalhau».
É muito provável que o nome de «Bacalhoa», pelo qual veio a ficar conhecida a antiga Quinta de Vila Fresca, em Azeitão, tenha tido origem no facto de a mulher de D. Jerónimo Manuel também ser designada da mesma forma sarcástica. Esta quinta ficou consagrada entre os tesouros artísticos de Portugal.
Gonçalo




Forte de Santa Maria da Arrábida


O Forte de Santa Maria da Arrábida ou Forte da Arrábida, está situado no sopé da encosta sul da cordilheira de mesmo nome, em posição dominante a sudoeste do Portinho da Arrábida, na barra norte do rio Sado, no Distrito de Setúbal, em Portugal.
Complementa o conjunto de fortificações setecentistas que, erguidos no contexto da guerra de Restauração da independência de Portugal, se estendiam pelo litoral desde Setúbal até ao Forte de São Domingos da Baralha, perto do cabo Espichel.

Pequeno forte marítimo, apresenta planta poligonal orgânica, com bateria terraplenada hexagonal e quatro parapeitos pelo lado do mar. As dependências de serviço encontram-se atualmente requalificadas como salas de exposição, de aquários e de vídeo.
Em sua
capela pode se observar uma belíssima imagem de Nossa Senhora, em pedra de lioz, de feição seiscentista.

Bruno